Como descobrir meu arquétipo?

Se você é dessas pessoas que se pergunta “como descobrir meu arquétipo”, está no lugar certo.

Ao longo deste artigo, além de explorar os conceitos básicos relacionados aos arquétipos, você também pode conferir algumas dicas para entender qual é o seu.

Vamos lá? Leia até o final para tirar todas as suas dúvidas.

O que são arquétipos?

Para começo de conversa, vamos entender o que são arquétipos. A definição passa por padrões universais de comportamento e motivações.

Isso significa que são um conjunto de representações que habitam o inconsciente coletivo das pessoas, ou seja, símbolos e imagens compartilhados por toda a humanidade.

Inclusive, é impossível falar sobre arquétipos sem falar em Carl Jung, que estudou muito esse universo e trouxe 12 arquétipos para a cultura ocidencial, são eles:

O inocente: encara o mundo com inocência e pureza, ou seja, é alguém simples que vê felicidade nas pequenezas do cotidiano e é autêntica, positiva e simples;
O herói: busca superar desafios, é corajosa, ousada e disciplinada. Não costuma revelar fragilidades;
O sábio: vai atrás de conhecimento, é inteligente, consciente, verdadeiro, equilibrado e coerente;
O rebelde: não se satisfaz com regras e leis impostas, pois quer ir além e conquistar até mesmo aquilo que soa improvável. Uma pessoa inquieta, impaciente, incomum;
O mago: alguém que não se permite levar pelo óbvio, busca explicações, é criativo, intuitivo, carismático;
O explorador: extrovertido, com vontade de conhecer o mundo. Busca por liberdade, não é apegado às regras, é aventureiro, corajoso;
O amante: cuida dos relacionamentos e, para isso, deseja proporcionar experiências singulares e intensas. É apaixonado, atrativo e muito intenso;
O bobo: com humor característico, é alguém espontâneo, divertido, alegre, leve e despreocupado;
A pessoa comum: não deseja se destacar na multidão, é uma pessoa comum, reservada, que prefere evitar conflitos e, por isso, nem sempre expressa opiniões;
O cuidador: foca em cuidar do bem-estar das pessoas ao seu redor, por isso, tem como traço a empatia, o carinho, o afeto e é prestativo;
O governante: tem desejo de estar sempre no controle, gosta de posições de liderança, é responsável, persuasivo e tem senso de justiça;
O criador: está sempre envolvido com novos desafios e projetos, acredita que tudo pode ser potencializado. É criativo e cultiva muitas ideias.

Lembrando que, apesar destes serem alguns dos mais conhecidos, existem outros tipos de arquétipos, como os signos, os deuses gregos e romanos e os santos católicos, por exemplo.

Descobrir o seu arquétipo não é um processo tão simples e algumas pessoas podem precisar de orientação e suporte nesse processo. Para começar essa busca, tenha em mente que é fundamental aprofundar o seu autoconhecimento, combinado?

Confira algumas dicas:

1. Reflita sobre a sua essência

Esse exercício é necessário para buscar padrões de comportamento repetitivos que irão te ajudar a compreender qual é o seu arquétipo predominante (você pode se encaixar em mais de um). Para isso, se faça perguntas como:

O que te motiva?
Quais são seus valores?
Quais são suas fortalezas e desafios?
Como você se relaciona com as pessoas?
O que você costuma evitar?
Quais papéis você costuma assumir em grupos?
Como você reage diante das adversidades?

Estes e outros questionamentos podem ajudar bastante a dar algumas pistas.

2. Estude os arquétipos

Seja os arquétipos de Jung ou outros, vale se aprofundar para entender melhor os padrões universais de comportamento.

Até mesmo identificar o arquétipo de algumas personalidades e personagens pode ajudar no processo, por exemplo:

O Explorador: Indiana Jones;
O Rebelde: Steve Jobs;
O Criador: Walt Disney;
O Órfão: Harry Potter.

3. Faça testes online

Não necessariamente você deve levar o resultado ao pé da letra, mas se quiser experimentar, vale fazer alguns testes de arquétipos online que ajudam na identificação do arquétipo principal que comanda a sua personalidade.

4. Cultive práticas de conexão interna

Se você sente que ainda não se conhece o suficiente, pode incluir na sua rotina algumas práticas de conexão interna, como meditação, retiros, escrita terapêutica, entre outros.

Dessa forma, você vai aprofundar primeiro na sua essência para, em um segundo momento, entender qual é o seu arquétipo predominante.

5. Busque suporte profissional

Nem sempre a compreensão do seu arquétipo é óbvia e, para algumas pessoas, pode ser valioso contar com o suporte de um profissional especializado no assunto, que possa te guiar tanto no autoconhecimento como nessa identificação.

Nos atendimentos da Guideness, por exemplo, podem ser vivenciados processos de autoconhecimento e compreensão dos arquétipos para desenvolver a inteligência espiritual e viver com mais significado e propósito.

E aí, gostou de aprender sobre como descobrir seu arquétipo? Continue lendo conteúdos sobre autoconhecimento e espiritualidade no blog da Guideness.